Um novo estudo sobre Colossenses 2:16 demonstrou que o ensino adventista sobre o texto é o baseado na Bíblia.
Se você lê inglês (estou fazendo um curso para aprender o idioma, pois, faz muita falta), recomendo que adquira o livro Judging the Sabbath: Discovering What Can’t Be Found in Colossians 2:16 (“Julgando o Sábado: Descobrindo o que não pode ser encontrado em Colossenses 2:16”). O material é da autoria do Dr. Ron Du Preez e pode ser adquirido no site http://www.andrews.edu/universitypress/catalog.cgi?key=195
O resultado da pesquisa foi mencionado pelo Dr. Alberto R. Timm, reitor do Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia em seu livro O Sábado na Bíblia, p. p. 71 e 72. O livro é o mais novo lançamento sobre a doutrina do sábado e pode ser adquirido com a editora Casa Publicadora Brasileira pelo telefone 0800-979 0606 ou pelo site www.cpb.com.br
A seguir, um trecho do livro do Dr. Timm que mostra o estudo realizado por Preez. Espero que goste e sirva de estudo para aqueles que teimam em utilizar de forma indevida Colossenses 2:16 na tentativa de invalidar a Lei eterna (Salmo 119:152) de Deus:
“A maioria dos intérpretes vê a expressão ‘dia de festa, ou lua nova, ou sábados’ como uma progressão anual/mensal/semanal. Identificando o termo ‘sábados’ (grego sabbáton) com o sábado do sétimo dia, tais intérpretes sugerem que, com a morte de Cristo na cruz, a observância do sábado perdeu seu significado. Lógica como possa parecer, essa teoria é inaceitável…
“Um dos motivos é o significado da própria expressão ‘dia de festa, ou lua nova, ou sábados’, à luz do Antigo Testamento. Comentaristas sugerem nove diferentes passagens (ver Nm 28-29; 1Cr 23:29-31; 2Cr 2:4; 8:12, 13; Ne 10:33; Ez 45:13-17; 46:1-15; Os 2:11) como possíveis antecedentes à referida expressão. Mas um estudo exegético, lingüístico, estrutural, sintático e intertextual de Colossenses 2:16 com esses textos, desenvolvidos por Ron Du Preez, constatou que o verdadeiro antecedente dessa expressão está em Oséias 2:11, que diz: ‘Farei cessar todo o seu gozo, as suas Festas de Lua Nova, os seus sábados e todas as suas solenidades’. Enquanto os dias de ‘festa’ (hebraico hag; grego heorte) dizem respeito às ‘três festas de peregrinação da Páscoa, do Pentecostes e dos Tabernáculos, os ‘sábados’ (hebraico sabbat; grego sábbata) se referem às três celebrações adicionais das Trombetas, da Expiação e dos Anos Sabáticos… Em segundo lugar… Somente os ‘sábados’ cerimoniais judaicos, instituídos no Sinai (ver Lv 23), podem ser qualificados como ‘ordenanças’ e ‘sombras’ (Cl 2:17). O ‘sábado’ do sétimo dia, instituído na semana da criação (ver Gn 2:2, 3), é de natureza moral e não pode ser qualificado como mera ‘sombra das coisas que haviam de vir’ [os oponentes precisam entender que o sábado semanal, por ser um memorial de um evento passado – a criação – não pode ser uma “sombra de Cristo”. Ler Êxodo 20:8-11]. Assim, de acordo com Ron Du Preez, “o ‘sábado’ de Colossenses 2:16 deve ser necessariamente entendido como se referindo aos sábados cerimoniais da antiga religião hebraica, e não ao sábado do sétimo dia entesourado explicitamente no Decálogo””.
Espero que esse estudo ajude-o (a) a reforçar sua fé e que ao mesmo tempo cale os críticos que teimam em tirar Colossenses 2:16 de seu contexto. Lembrem-se os oponentes que o texto está no contexto de heresias ensinadas em Colossos (v.v 18, 21 e 23) e que os sábados morais e cerimoniais nunca foram heresias. Do contrário, o próprio Deus que os estabeleceu seria um herege.
Podemos concluir que em Colossenses 2:16, segundo o estudo citado, Paulo está indo contra a observância de três festas (Trombetas, Expiação e Ano Sabático) no contexto da heresia de Colossos. Como judeu, ele não poderia ser contra o sábado bíblico, guardado por ele em um território pagão (Atos 16:13) – provando assim que ele não observava o mandamento “para agradar judeus”.
Como é bom termos acesso à informação bíblica de confiança!
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