Amilton Wesley/Ag A Tarde
População de Caetité se uniu para impedir entrada de carga radioativa
Representantes do Ministério Público Estadual, prefeito, prepostos da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Comissão Pastoral do Meio Ambiente (ligada à Igreja Católica), dentre outros se reuniram nesta terça-feira, 17, na sede da prefeitura de Caetité (a 753 km de Salvador), para discutir a situação da carga radioativa. Após o encontro, a Indústrias Nucleares do Brasil (INB) garantiu que as nove carretas carregadas com 90 toneladas de material radioativo devem retornar a Caetité, a 757 km de Salvador e seguir a rota prevista até a mina de Maniaçu, a 28 km da sede municipal.
O produto, que a INB sustenta ser urânio natural, mas que para ambientalistas não passa de rejeito radioativo, foi parar no pátio do 17º Batalhão de Polícia Militar (BPM), localizado em Guanambi, que fica a 40 km de Caetité, depois que o comboio foi impedido de acessar a estrada da mina, no último domingo, 15, por uma barreira humana formada por mais de 3 mil pessoas. A INB diz que o material é urânio concentrado, mas a população e órgãos ambientais suspeitam que seja lixo radioativo.
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