Por Redacção
O presidente da Autoridade de Segurança Nuclear francesa disse, esta segunda-feira, que as emissões radioactivas da central nuclear de Fukushima continuam e que o Japão terá de combater os seus efeitos «durante dezenas de anos».
Segundo André-Claude Lacoste, as emissões são em parte originadas pelas «descompressões voluntárias» para reduzir a pressão dos reactores avariados, e por «fugas» de origem desconhecida.
O responsável adiantou que as autoridades japonesas ainda não redigiram nem divulgaram um mapa com a amplitude desses depósitos e disse que não é «ilusório» pensar que a contaminação se expanda para além do raio de 20 quilómetros estabelecido pelo governo em redor da central. Lacoste acrescentou que o raio de contaminação poderá alcançar a «centena de quilómetros».
«Qualquer que seja a evolução da situação, o Japão terá de enfrentar, a longo prazo, as fugas de radioactividade que resultaram dessas explosões», alertou.
19:19 - 21-03-2011
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