Durante a Assembleia Mundial da Igreja Adventista em Atlanta, EUA, importante declaração favorável ao criacionismo foi reafirmada pelos delegados. Lendo atentamente essa reafirmação, algumas conclusões rápidas podem ser apreendidas e compreendidas. A primeira delas é que os adventistas do sétimo dia se posicionam oficialmente a favor de uma criação literal, tal como está no registro bíblico. Isso é importante porque muitas denominações cristãs têm mantido uma espécie de omissão quanto a suas crenças ou, então, têm titubeado, ora como evolucionistas, ora como adeptos do criacionismo. Ora, até, adeptos de um misto dos dois, como se isso fosse possível.
É bom que a Igreja Adventista do Sétimo Dia, com quase 17 milhões de fieis ao redor do mundo e uma expressiva rede educacional, se posicione oficialmente como organização cristã criacionista. Portanto, o criacionismo não é uma opção oficial, mas faz parte do conjunto de doutrinas. Tudo a ver com quem crê no sábado como memorial da criação, prova de que tudo o que Deus fez é o melhor e de que Ele santificou o sétimo dia.
Outra leitura a partir dessa declaração é que os adventistas admitem que o criacionismo não dá todas as respostas científicas que a sociedade espera para explicação da origem do mundo e dos seres vivos. É dito ali textualmente que a visão criacionista tem valor quando combinada com o entendimento de que a Bíblia é a fonte principal para se entender o plano divino como Criador e Redentor da humanidade. Deduzo, portanto, que a ciência não é capaz de oferecer todas as respostas. Mesmo porque o ingrediente fé tem muito valor, ainda mais se entendermos que somos feitura divina e não produto de uma sequência de acasos.
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