Paranaenses dizem não à violência contra a mulher

Maringá, PR … [ASN] No Norte do Paraná, a campanha mundial EnditNow (Acabe com isso agora!) que tem como objetivo combater a violência contra mulheres e meninas. A iniciativa do projeto tem motivado os líderes e grupos da Igreja Adventista a se tornarem ativos da não violência nas suas comunidades e busca pelo menos 1 milhão de assinaturas em mais de 200 países e territórios pedindo o fim da violência.
Após a coleta das assinaturas, as mesmas são apresentadas à Organização das Nações Unidas para despertar a atenção sobre a questão e proteger melhor mulheres e meninas. A campanha EnditNow foi lançada em 13 de outubro com apoio da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) e Departamento de Ministérios da Mulher da Igreja Adventista para conscientizar e fazer advocacia pelo fim da violência contra mulheres e meninas.
De acordo com a Assistente Social, no Norte do Paraná, Caroline Neves, as mulheres precisavam de uma campanha nesse gênero. “É triste perceber que na nossa sociedade ainda existem pessoas que se acham proprietárias de mulheres e meninas. Precisamos divulgar os casos de agressão e exigir que algo seja feito. Não podemos seguir sendo indiferentes e insensíveis com respeito a este assunto. É para isso que surge o EnditNow , uma medida contra a aprovação e perpetuação desse comportamento”, disse Neves.
Para dar apoio à campanha na região Norte do Paraná, as igrejas adventistas abraçaram o projeto. A Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais – ADRA – juntamente com o Ministério da Mulher se uniram e reuniram centenas de assinaturas para combater a violência. A ação foi realizada durante os treinamentos integrados, nas escolas adventistas e em todos os eventos coordenados pela liderança da Igreja Adventista na região.
Na sede administrativa da Associação Norte Paranaense, em Maringá, foi colocado logo na recepção em um grande banner divulgando o projeto de assinaturas, desde o início da semana cerca de 100 assinaturas já foram registradas.
“Com a banalização da violência em geral, muito se tem presenciado e pouco realizado por parte de nós cidadãos. Este projeto é um convite à ação, favorecendo a justiça e paz, para todos que repudiam a agressão contra mulheres. Queremos mostrar através do nosso apoio que amamos ao próximo e também a nós, mulheres, que não estamos imunes a estes atos desonrosos e cruéis”, afirma a jovem Maria Cristina Teodoro.
Desde o mês de fevereiro, a ANP está motivando e incentivando os paranaenses no sentido de manifestarem sua posição contra toda e qualquer tipo de violência praticada contra meninas e mulheres ao redor do mundo. “Estamos colhendo assinaturas, e esclarecendo nossa posição como Igreja, bem como alertando no sentido de que esta conduta inaceitável possa ser erradicada de uma vez por todas, seja em nosso país ou qualquer outra nação”, destaca a líder do Ministério da Mulher na região,