sábado, 17 de julho de 2010

Quebrando Silêncio



Violência. Dor. Sofrimento. Infelizmente, esta é a realidade de muitos sul-americanos. Consciente do seu papel social, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, através do departamento dos Ministérios da Mulher realiza, há 8 anos, a campanha “Quebrando o Silêncio”. É uma iniciativa que oferece informações e soluções para quem é vítima e, procura também, dar oportunidades de resgate para quem é agressor. A campanha se desenvolve durante todo o ano, mas tem o seu ápice no 4º. sábado de agosto, que é destacado como o “Dia de Ênfase Contra o Abuso e a Violência”.
“Quebrando o Silêncio” já abordou a violência que é cometida contra as mulheres, as crianças e, mais recentemente, contra os idosos.
Dentre as iniciativas para levar a cabo a campanha, está a preparação de uma série de materiais de apoio. Dentre eles, de de 2002 até 2009, destacamos a elaboração de 800 mil revistas “Quebrando o Silêncio”, 400 mil revistas para o público infantil, além de folhetos, panfletos e folders que totalizaram quase 4 milhões e 700 mil unidades.
Fora este material impresso centenas de programações são realizadas como palestras, passeatas, visitas a autoridades públicas, grandes concentrações em estádios e outros eventos que são frutos da criatividade dos organizadores.
Inúmeros órgãos públicos espalhados em diversas cidades sul-americanas têm dado seu apoio para a campanha. São Prefeituras, Câmaras Municipais, Conselhos Tutelares, Polícia Militar, Delegacias da Mulher, Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho do Idoso, além de outros órgãos de proteção social.
É, sem dúvida, uma campanha que chega no momento certo. A sociedade vivencia estarrecida o que as estatísticas comprovam. Basta de silêncio, vamos dizer não à violência!






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Todos precisam abrir os olhos diante dos sinais da violência. Pais, não subestimem as mudanças de comportamento de seus filhos – eles podem estar gritando por socorro. Filhos, prestem atenção a qualquer atitude diferente de seus pais idosos – eles podem estar sendo maltratados por seus cuidadores. Mulheres, falem e, se for preciso, gritem, mas não se deixem maltratar por qualquer outra pessoa.
Quebrem o silêncio. Denunciem. Isso é um ato de amor.

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