Os graves problemas enfrentados por usuários do transporte coletivo em diversas regiões do interior do Estado mostram profundo atraso dos municípios na oferta do serviço, essencial para o funcionamento dos centros urbanos e a integração com as zonas rurais. Em Santo Antônio de Jesus, por exemplo, sequer há transporte coletivo. A demanda é suprida por vans e topics, que não são regulamentadas, mas são toleradas pela prefeitura porque o governo municipal não dispõe de frota própria. Em Feira de Santana, Juazeiro, Vitória da Conquista, Barreiras, Itabuna e Eunápolis a população se queixa do desconforto, da superlotação, dos atrasos nos horários e da insegurança. A reportagem presenta na edição deste domingo, 25, a realidade dessas regiões, situação semelhante à de centenas de municípios.
Em Feira de Santana, os passageiros se queixam do desconforto, da superlotação dos veículos e por esperar demais nos pontos. Os motoristas reclamam do trânsito e das ruas esburacadas. Ninguém está satisfeito com o transporte coletivo e a má qualidade do serviço faz com que os usuários recorram a outros meios. A prefeitura formalizou, em 1997, o transporte em vans. Em 2001, foi a vez do transporte de passageiros em motos ser legalizado. Além destes, existem os motoboys clandestinos e os carros particulares que transportam gente sem autorização.
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